Meu cenário ideal de togetherness é aquele que insinua a permanência da condição, que remete a um cotidiano no qual a união física já tenha sido assimilada com relativa harmonia. Entretanto, a idéia - quase que oposta - de que a harmonia seja impossível devido a um ódio profundo e inesgotável entre as duas pessoas afetadas, mas que ainda assim (ou, quem sabe, por isso mesmo) terão que lidar com o fato de que estão presas uma a outra para sempre, é uma idéia fascinante, com uma potência considerável para a imaginação. O artista francês, já conhecido nesse blog, Gamera, trabalha isso de forma bastante contundente e irônica na sua série de conjoinments de pessoas opostas e incompatíveis. Me encanta.
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