21 de outubro de 2011

Black Mama, White Mama

À primeira vista, Black Mama, White Mama (1973) parece ter sido feito sob medida para os apreciadores do togetherness fetish, afinal toda a publicidade do filme foi calcada na imagem das musas do exploitation, Pam Grier e Margaret Markov, acorrentadas uma a outra. Ênfase no "parece", pois na prática, se você cortar toda a embromação e a insossa tentativa de historinha sobre uma revolução genérica, o que sobra são meros quinze minutos de boas cenas com as garotas acorrentadas juntas. Não é surpresa, afinal trata-se de um típico women in prison film, com elementos de blaxploitation, e como tal tem que reservar tempo para todos os clichês do sub-gênero: lésbicas, tortura, estupro, violência, etc., literalmente atirando pra todos os lados para atrair o público das grindhouses. Tem seus admiradores, como o cineasta Quentin Tarantino, que sabe como ninguém subverter esses elementos e criar obras primas como Death Proof, mas pra mim só interessam as sequências reunidas no vídeo abaixo...





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