A Folded Ocean (2017)

Nada mais natural falar de A Folded Ocean, de 2017, logo depois de um post sobre Together, de 2025. As semelhanças são espantosas, o que rendeu até um processinho pelo suposto plágio. Não vou me aprofundar nisso, mas é fato que o curta de Benjamin Brewer é muito mais bem sucedido na proposta do que o longa de Michael Shanks. Em todos os aspectos! Na abordagem mais surrealista, bem mais apropriada à simbologia da premissa do que a duvidosa "mitologia" inventada para justificar os corpos "querendo se fundir" em Together. Nos efeitos especiais, bem mais convincentes e criativos, levando em conta o tempo e o orçamento. E no "fator fetiche", mil vezes mais excitante e satisfatório do que a pegada dissimulada e meio pudica (exceto pela cena do banheiro, mas um filme com um tema desses pedia por muito mais do que isso) do casal Alison Brie e Dave Franco. Aqui, Anabelle LeMieux e John Giacobbe são tesudos de verdade, e a sexualidade evidente da ideia se expressa sem disfarces. Me espanta que tantas obras abordando conjoinment entre casais estejam surgindo num período de tempo relativamente tão curto.😮 Tivemos A Folded Ocean e Halves (logo falamos dele😉) em 2017, Dos em 2021, e Together em 2025 (infelizmente apenas We, de 2023, envolve um casal lésbico, e é justamente o mais bobinho e comportado, bora trabalhar nisso galera da representatividade!😜). E é mais curioso ainda como os desenlaces de cada obra são diversos, especialmente no caso de Together e A Folded Ocean, cujos desfechos são praticamente opostos! Como cinéfilo, devo dizer que o curta faz bem mais sentido. Como fetichista, é claro que (com ressalvas) prefiro o longa. Mas uma coisa é certa: eu quero é mais! (P.S. O vídeo original está no vimeo, mas o release abaixo tem legenda PTBR. De nada.😊)